Em todos beberei a lua cheia,
Quando enfim no meu fim eu possuir
Todas as praias onde o mar ondeia.
Um dia serei eu o mar e a areia,
A tudo quanto existe me hei-de unir,
E o meu sangue arrasta em cada veia
Esse abraço que um dia se há-de abrir.
Então receberei no meu desejo
Todo o fogo que habita na floresta
Conhecido por mim como num beijo.
Então serei o ritmo das paisagens,
A secreta abundância dessa festa
Que eu via prometida nas imagens.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Ai, ai... este poema traz muitas recordações...das boas!!
Foi há três anos...e foram 3 anos anos de vivências inspiradoras, que ainda hoje contribuem para aquilo que sou!
Longe vão os tempos dos exames nacionais (bichos de sete cabeças!! loll, agora com menos algumas :P), das correrias para não chegar atrasada, do tempo de estudo.
Hoje tudo isto é vivido e revivido! Vivido pelos meninos do 12º e revivido por mim pois, inevitavelmente, regresso a um tempo que deixa saudades.
[Já que aqui se fala dos bichos de sete cabeças (Upss, dos exames nacionais :) ) digo apenas que o poema acima colocado foi o que saiu no meu exame de Português =p ]

Quis o destino que eu viesse parar a este Jardim ;)